29 de novembro de 2009

Operação Caixa de Pandora

A intenção da Polícia Federal e do Ministério Público não era estourar agora a Operação Caixa de Pandora. A investigação deveria prosseguir, com o rastreio do dinheiro da propina e com mais grampos feitos pelo ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, que, após um acordo de delação premiada, concordara em gravar em áudio e vídeo conversas com o governador José Roberto Arruda e outros integrantes da, como classifica o inquérito, "organização criminosa". Ocorre, porém, que no início de novembro, a operação vazou.
Quando ouvi o nome pela 1ª vez, Operação Caixa de Pandora, me lembrei da "nossa Pandora". Me decepcionei, mas tenho certeza que um dia essa PANDORA vai cair também. O perigo é demorar muito e o dinheiro sumir. PANDORA, a filha primogênita de Zeus, aquela que recebeu de presente do pai, o colar usado por Prometeu que foi retirado dele ao pagar a sua pena por roubar o fogo dos deuses. Esse tal Prometeu, era o contrário de AgNero, enquanto um roubava o fogo dos DEUSES, o outro ateava fogo em tudo que encontrava.
Pandora, então, arranjou uma caixa para pôr seu colar, a caixa em que ela guardou a sua mente e as lembranças de seu primeiro namorado. A caixa podia apenas guardar bens de todo o tipo, com exceção de bens materiais. Como o colar era um bem material, ele se auto-destruiu. Pandora chorou por muitos dias seguidos sem parar.
Como a caixa guardava lembranças com a intenção de sempre recordar-las, Pandora sempre se sentia triste. Tentou destruir a caixa para ver se ela se esquecia do fato, mas não funcionou, a caixa era fruto de um grande feitiço, que a impedia de ser destruída. Pandora então, aos 36 anos, se matou. Não aguentou viver mais de 27 anos com aquela "maldição".
A maldição de ZEUS parece ter caido sobre Parnamirim. Pelo menos é o que está escrito no Boletim Oficial do CHEFE, Nº 054 - 13/1/2009. A Caixa de Pandora é uma expressão utilizada quando se quer fazer referência a algo que gera curiosidade, mas que é melhor não ser revelado ou estudado, sob pena de se vir a mostrar algo terrível, que possa fugir de controle.

Nenhum comentário:

Postar um comentário